sexta-feira, fevereiro 06, 2004
Azarado - passou uma noite sem assistência médica
CORTOU PÉNIS A ABRIR PACOTE
Um homem de 27 anos perfurou o pénis de um lado ao outro, com uma navalha, quando tentava abrir um pacote de vinho, no final de um jantar com dois amigos realizado na Chamusca.
Apesar de se ter dirigido a duas unidades de saúde, Vítor Carapinha não conseguiu ser assistido por um médico e precisou que um polícia lhe emprestasse dois euros para voltar a casa, sem curativo.
Foi um acontecimento insólito e uma noite azarada, que recorda com o sorriso próprio de quem sabe rir da infelicidade, mas reconhece que apenas por milagre não sofreu lesões incapacitantes.
“A navalha ficou mesmo junto à artéria principal. Se fosse um dedo ao lado eu apagava, batia a bota”, afirmou ontem ao Correio da Manhã.
O acidente ocorreu a 23 de Janeiro, pelas 23h00, quando Vítor Carapinha, que já “tinha bebido um copo a mais”, pegou num pacote de litro de vinho e o colocou entre os joelhos, para abrir com a navalha. “O braço escapou-me”, explicou.
Após estancar os ferimentos no pénis e numa perna com uma camisola, Vítor caminhou uma hora até ao Centro de Saúde da Chamusca, apoiado por um tio e um amigo. Mas a unidade estava encerrada.
O azar continuou depois de chamados os bombeiros para levarem o ferido ao Hospital de Torres Novas. A viagem, que deveria demorar 15 minutos, excedeu a duração habitual, porque a ambulância ficou retida na passagem-de-nível de Riachos grande parte do tempo.
“Senti-me a apagar”, referiu Vítor Carapinha, explicando que chegou a perder os sentidos. Já depois da 01h00, o ‘Botas’, como é conhecido, deu entrada na urgência do Hospital de Torres Novas, mas as coisas voltaram a dar para o torto: “Disseram-me que tinha de esperar até de manhã”.
Sem paciência e sem querer pagar o regresso de ambulância, Vítor dirigiu-se a uma cabina para telefonar, mas verificou que não tinha dinheiro. Irritado, danificou o aparelho. E foi isso que lhe valeu. Minutos depois a Polícia chegava e um agente emprestou-lhe dois euros para ligar à mãe, que o levaria a casa.
Na manhã seguinte, foi enfim assistido, no Centro de Saúde da Chamusca, onde tinha começado uma das noites mais azaradas da sua vida.
in Correio da Manha
CORTOU PÉNIS A ABRIR PACOTE
Um homem de 27 anos perfurou o pénis de um lado ao outro, com uma navalha, quando tentava abrir um pacote de vinho, no final de um jantar com dois amigos realizado na Chamusca.
Apesar de se ter dirigido a duas unidades de saúde, Vítor Carapinha não conseguiu ser assistido por um médico e precisou que um polícia lhe emprestasse dois euros para voltar a casa, sem curativo.
Foi um acontecimento insólito e uma noite azarada, que recorda com o sorriso próprio de quem sabe rir da infelicidade, mas reconhece que apenas por milagre não sofreu lesões incapacitantes.
“A navalha ficou mesmo junto à artéria principal. Se fosse um dedo ao lado eu apagava, batia a bota”, afirmou ontem ao Correio da Manhã.
O acidente ocorreu a 23 de Janeiro, pelas 23h00, quando Vítor Carapinha, que já “tinha bebido um copo a mais”, pegou num pacote de litro de vinho e o colocou entre os joelhos, para abrir com a navalha. “O braço escapou-me”, explicou.
Após estancar os ferimentos no pénis e numa perna com uma camisola, Vítor caminhou uma hora até ao Centro de Saúde da Chamusca, apoiado por um tio e um amigo. Mas a unidade estava encerrada.
O azar continuou depois de chamados os bombeiros para levarem o ferido ao Hospital de Torres Novas. A viagem, que deveria demorar 15 minutos, excedeu a duração habitual, porque a ambulância ficou retida na passagem-de-nível de Riachos grande parte do tempo.
“Senti-me a apagar”, referiu Vítor Carapinha, explicando que chegou a perder os sentidos. Já depois da 01h00, o ‘Botas’, como é conhecido, deu entrada na urgência do Hospital de Torres Novas, mas as coisas voltaram a dar para o torto: “Disseram-me que tinha de esperar até de manhã”.
Sem paciência e sem querer pagar o regresso de ambulância, Vítor dirigiu-se a uma cabina para telefonar, mas verificou que não tinha dinheiro. Irritado, danificou o aparelho. E foi isso que lhe valeu. Minutos depois a Polícia chegava e um agente emprestou-lhe dois euros para ligar à mãe, que o levaria a casa.
Na manhã seguinte, foi enfim assistido, no Centro de Saúde da Chamusca, onde tinha começado uma das noites mais azaradas da sua vida.
in Correio da Manha