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segunda-feira, outubro 17, 2005

Chuva

Olá a todos.
Desloquei-me hoje na minha hora de almoço a um restaurante bem peculiar. Peculiar mas bem catita! Normalmente vou sempre ao mesmo sitio mas decidi variar e ainda bem.
Um restaurante perto do meu emprego (não digo "trabalho" pois não estou aqui para enganar ninguém), serve uns pratinhos maneiros. Coisa simples, baratucha e com um serviço quatro estrelas. Entrei e abanquei!
Restaurantezinho com boas referências... 20 minutos volvidos e empregado nada.Zero! Pensei:"queres ver que com esta coisa das greves, a Associação de Empregados de Mesa - AEM - convocou logo uma para hoje"?
Dissiparam-se as minhas dúvidas. Ele estava lá, sim senhor. Tinha era pouca vontade de trabalhar ou então de me atender!
Pedido feito, hora de esperar... Nos entretantos, na mesa ao meu lado sentam-se três jovens senhoras - calma, não eram afinal nada de especial.
E quando três senhoras se juntam todos sabemos que daí á 3ª Guerra Mundial vão segundos. Lá começam elas: "...blá...blá...blá..."!! Até estavam com uma conversa agradável e eis que uma diz: -"Isto o tempo anda parvo! Olha pra isto não chove, não faz sol. A chuva havia de vir do chão"!
Comentários !? ... Tive essa tremenda vontade mas feito iztúpido esqueci-me que estava a beber um gole de água e engasguei-me, molhei por completo aquele papel branco que teimam em colocar como toalha de mesa.
"A chuva havia de vir do chão" (???). Foi a maior barbaridade que ouvi, possivelmente comparável a todos os comentários de Gabriel Alves e aos discursos de Fidel Castro.
Perdi logo o voraz apetite que me consumia, incluindo o sexual pelas três.

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