quinta-feira, outubro 20, 2005
A F.P. em luta.
Á hora que escrevo estas palavras, a Função Pública atravessa-me a rua aqui em frente. Muito ao estilo do Carnaval no Rio.
Dei uma espreitadela e até a banda vi passar, com tambores e vozes esganiçadas - com aquele aspecto de rancho folclórico. Gente que se nota na expressão facial, não só a pinga já ingerida mas também, muitos anos de trabalho no corpo.
Contudo, quero salientar as rimas e a força com que são ditas... coisas do género: "Direitos conquistados, não podem ser roubados!"; "Aposentação antes da hora do caixão."; "Serviço público sim, privatização não."; ou a não menos mítica - "Emprego sim, desemprego não"!
Dignas de autênticos poetas que vivem na clandestinidade dos sindicatos ou da própria função pública. Ao fim de tantas manifestações, já é altura de se publicar um livro... uma boa compilação com todas estas rimas "ricas"!
Vamos lá editoras deste País...
Á hora que escrevo estas palavras, a Função Pública atravessa-me a rua aqui em frente. Muito ao estilo do Carnaval no Rio.
Dei uma espreitadela e até a banda vi passar, com tambores e vozes esganiçadas - com aquele aspecto de rancho folclórico. Gente que se nota na expressão facial, não só a pinga já ingerida mas também, muitos anos de trabalho no corpo.
Contudo, quero salientar as rimas e a força com que são ditas... coisas do género: "Direitos conquistados, não podem ser roubados!"; "Aposentação antes da hora do caixão."; "Serviço público sim, privatização não."; ou a não menos mítica - "Emprego sim, desemprego não"!
Dignas de autênticos poetas que vivem na clandestinidade dos sindicatos ou da própria função pública. Ao fim de tantas manifestações, já é altura de se publicar um livro... uma boa compilação com todas estas rimas "ricas"!
Vamos lá editoras deste País...