sábado, junho 17, 2006
Uma História de Violência
Tento apagar da memória Código Da Vinci: o "filme"! Tremores, náuseas e suores frios... já tive de tudo! E desta parece que foi, com Uma História de Violência. É fabuloso, nomeadamente o argumento porque é onde o filme, a meu ver, ganha. Coeso, interessante, inteligente, e isso vê-se na exploração e desenvolvimento do personagem principal - interpretado por Viggo "Aragorn" Mortensen.
David Cronenberg ganha aqui mais uma "batalha", com a ajuda de um bom elenco (Viggo, Maria Bello, Ed Harris e William Hurt) e de um argumento que se escreve 1/20 anos.
Tento apagar da memória Código Da Vinci: o "filme"! Tremores, náuseas e suores frios... já tive de tudo! E desta parece que foi, com Uma História de Violência. É fabuloso, nomeadamente o argumento porque é onde o filme, a meu ver, ganha. Coeso, interessante, inteligente, e isso vê-se na exploração e desenvolvimento do personagem principal - interpretado por Viggo "Aragorn" Mortensen.
David Cronenberg ganha aqui mais uma "batalha", com a ajuda de um bom elenco (Viggo, Maria Bello, Ed Harris e William Hurt) e de um argumento que se escreve 1/20 anos.
Etiquetas: cinema
Tevez... Carlos Tevez
sexta-feira, junho 16, 2006
quinta-feira, junho 15, 2006
Silent Hill
Depois de ver e criticar Código Da Vinci, pensei para mim mesmo: "Bom, já que vi um filme de "qualidade", deixa-me agora ver algo completamente diferente". Decidi-me por Silent Hill. Julguei estar á beira da segunda monumental banhada, em menos de uma semana - o que se revelaria um record pessoal! Mas tal não se registou... a meu ver, claro.
Silent Hill é um Suficiente mais, e não passa disso. Para muita boa gente não chega, mas possivelmente essa mesma boa gente gostou de Código Da Vinci!!! Não traz nada de novo ao género, sendo mais um fruto do que está na moda: uma adaptação, desta feita de um videojogo.
Por vezes algo confuso, deixando aqui e ali algumas pontas soltas no argumento mas consegue entreter e agarrar o espectador. Os enigmas e segredos, envoltos num ambiente de mistério, criam uma atmosfera muito boa mas que infelizmente nunca nos leva a pular da cadeira, e isso é pena!
Depois de ver e criticar Código Da Vinci, pensei para mim mesmo: "Bom, já que vi um filme de "qualidade", deixa-me agora ver algo completamente diferente". Decidi-me por Silent Hill. Julguei estar á beira da segunda monumental banhada, em menos de uma semana - o que se revelaria um record pessoal! Mas tal não se registou... a meu ver, claro.
Silent Hill é um Suficiente mais, e não passa disso. Para muita boa gente não chega, mas possivelmente essa mesma boa gente gostou de Código Da Vinci!!! Não traz nada de novo ao género, sendo mais um fruto do que está na moda: uma adaptação, desta feita de um videojogo.
Por vezes algo confuso, deixando aqui e ali algumas pontas soltas no argumento mas consegue entreter e agarrar o espectador. Os enigmas e segredos, envoltos num ambiente de mistério, criam uma atmosfera muito boa mas que infelizmente nunca nos leva a pular da cadeira, e isso é pena!
Etiquetas: cinema
sábado, junho 10, 2006
Código Da Vinci - o "filme"
Dizem que foram muitas pessoas a ler a obra. Dizem que as pseudo-conspirações invadiram a imaginação de todos que a leram. Dizem que a Igreja contestou arduamente contra a temática do livro. Digam o que disserem, o livro será para sempre recordado e eu espero que o filme seja eternamente esquecido!
Fartinhos estamos de saber que qualquer obra literária puxa pela imaginação humana. Visualizamos os nossos personagens, criamos os espaços da acção, observamos aspectos meticulosamente descritos. Isto é a magia do livro!
Código Da Vinci - o livro, é isso. Quem leu sabe, quem não leu que leia.
Código Da Vinci - o "filme", apesar de ter o mesmo nome, apesar de ser baseado no livro é fantastica e inesperadamente o contrário.
Desilude muito, verdade seja dita, não fui na esperança que se equipara-se ao livro, antes sim na curiosidade de saber que tratamento tinham dado a uma das mais lucrativas e polémicas obras literárias.
Tudo muito disperso. Ligação Tom "Langdon" Hanks/ Audrey "Sophie" Tautou é zero, lamentavelmente. Os espaços temos de ser nós, muitas vezes, de adivinhar - sobretudo no início. O suspense é forçado, o que torna massudo e cansativo o próprio filme.
Personagens-segundo, isto é, 5-10 segundos na tela, com poucas falas ou com demasiadas "deixas" para tão curto espaço de tempo. Muitos espaços saltados, e muito tempo curtado - apesar das 2hrs e 30 (aprox.) todo o filme é a correr.
O elenco é de luxo, mas de que adianta quando não transparece cumplicidade entre os personagens. Tom Hanks, Audrey Tautou, Sir Ian McKellen, Jean Reno, Paul Bettany e Alfred Molina compõem o núcleo central de actores.
Esperava-se algo bem melhor do que este resultado, é impossível dissociar o livro do filme - isto para quem leu, e com certa lógica visto que é um livro ousado e que exigia esforço e dedicação (julgo eu) na sua transposição para o cinema.
Pergunta: criticar é fácil, o que é que então poderia ter sido feito? Pouco percebo eu disto mas julgo que não se perdia nada em dividir este filme em duas partes. Permitia não só aprofundar mais aspectos, explorar os espaços, conhecer melhor os personagens, e criar um pouco de ansiedade com o desejo de estreia da segunda parte, para além da originalidade em dividir uma única obra em duas partes.
Ron Howard falhou e disso não há dúvidas, ao contrário de Dan Brown...
Dizem que foram muitas pessoas a ler a obra. Dizem que as pseudo-conspirações invadiram a imaginação de todos que a leram. Dizem que a Igreja contestou arduamente contra a temática do livro. Digam o que disserem, o livro será para sempre recordado e eu espero que o filme seja eternamente esquecido!
Fartinhos estamos de saber que qualquer obra literária puxa pela imaginação humana. Visualizamos os nossos personagens, criamos os espaços da acção, observamos aspectos meticulosamente descritos. Isto é a magia do livro!
Código Da Vinci - o livro, é isso. Quem leu sabe, quem não leu que leia.
Código Da Vinci - o "filme", apesar de ter o mesmo nome, apesar de ser baseado no livro é fantastica e inesperadamente o contrário.
Desilude muito, verdade seja dita, não fui na esperança que se equipara-se ao livro, antes sim na curiosidade de saber que tratamento tinham dado a uma das mais lucrativas e polémicas obras literárias.
Tudo muito disperso. Ligação Tom "Langdon" Hanks/ Audrey "Sophie" Tautou é zero, lamentavelmente. Os espaços temos de ser nós, muitas vezes, de adivinhar - sobretudo no início. O suspense é forçado, o que torna massudo e cansativo o próprio filme.
Personagens-segundo, isto é, 5-10 segundos na tela, com poucas falas ou com demasiadas "deixas" para tão curto espaço de tempo. Muitos espaços saltados, e muito tempo curtado - apesar das 2hrs e 30 (aprox.) todo o filme é a correr.
O elenco é de luxo, mas de que adianta quando não transparece cumplicidade entre os personagens. Tom Hanks, Audrey Tautou, Sir Ian McKellen, Jean Reno, Paul Bettany e Alfred Molina compõem o núcleo central de actores.
Esperava-se algo bem melhor do que este resultado, é impossível dissociar o livro do filme - isto para quem leu, e com certa lógica visto que é um livro ousado e que exigia esforço e dedicação (julgo eu) na sua transposição para o cinema.
Pergunta: criticar é fácil, o que é que então poderia ter sido feito? Pouco percebo eu disto mas julgo que não se perdia nada em dividir este filme em duas partes. Permitia não só aprofundar mais aspectos, explorar os espaços, conhecer melhor os personagens, e criar um pouco de ansiedade com o desejo de estreia da segunda parte, para além da originalidade em dividir uma única obra em duas partes.
Ron Howard falhou e disso não há dúvidas, ao contrário de Dan Brown...
Etiquetas: cinema